Trata-se de cartocuradoria e a cartoprodução de um inventário artístico-matemátivo pelos participantes que são autorrelatos para explorar o repertório pessoal de cada um sobre Matemática e Arte. O inventário busca provocar um devir artístico-matemático no aprendiz que ao torna-se inventariante de seu patrinônio acadêmico, cultural e afetivo no contexto da Matemática e da Arte exercitará seu protagonismo, sua autonomia e sua criativiade através  da ressignificação de saberes e afetos e da construção novos conhecimentos e sentimentos.

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Refletir sobre o seu patrimônio artístico-matemático, comunicando-o, estabelecendo memórias e compreensão, é uma forma de ressignificar conceitos e conhecimentos. Inventariar seu próprio patrimônio artístico-matemático é construir um discurso autorreflexivo coerente, não apenas descritivo, mas capaz de contribuir para a ampliação da própria formação e/ou transformação do aprendiz.

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O inventário contém 30 perguntas que englobam contextos culturais, gostos poéticos e artísticos, contextos matemáticos e preferências pessoais e trata-se da produção de um caderno artesanal ou digital, criativo e artístico contendo as respostas às perguntas propostas. Visando uma aprendizagem criativa em Matemática e Arte, que prima pela vivência da subjetividade e da criação, o formato de apresentação do inventário, também é um convite ao lúdico. Espera-se que as respostas sejam ilustradas com imagens, poemas, montagens fotográficas ou esculturas em papel, entre tantas outras possibilidades, recheadas de sentidos, afetos, significados, proporcionando experiências e aprendizados.

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A proposta foi confeccionar o inventário em três momentos diferentes no decorrer das disciplinas chamados de prelúdio, intermédio e posfácio:

Parte 1: Prelúdio: fase inicial do processo de autoconhecimento e aprendizagem do participante através do inventário de suas vivências e seus afetos com a matemática e a arte. Contém de até 10 perguntas sobre Quem sou?

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Parte 2: Intermédio: fase intermediária de autoconhecimento e aprendizagem do participante através do inventário de suas vivências e seus afetos com os processos e produtos proposto durante as disciplinas. Contém de até 10 perguntas sobre Como estou?

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Parte 3: Posfácio: fase de reflexão sobre os processos vivenciados. Contém de até 10 perguntas sobre Onde cheguei e para onde eu vou?

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Em cada um destes momentos foi sugerida pela professora-mediadora uma narrativa metodológica para o inventariante-cartemático com o objetivo de estimular uma escrita criativa, por exemplo, a criação de um avatar.